SETE ONDAS

  5, 4, 3, 2, 1... Feliz ano novo. Claro tem sempre uma variação conforme o grupo, mas de um modo geral as comemorações pela virada do ano seguem um roteiro mais ou menos comum.

  É o momento em que são relembradas as vitórias e tenta-se, com os festejos, apagar os momentos ruins do ano que passou. Sempre com a finalidade de buscar um recomeço, uma correção, ou claro se tudo estiver bem, que venha melhor ainda. “Acreditar” está no software do Ser Humano .

 E junto com tudo isso vêm as famosas resoluções de ano novo, tais como vou emagrecer, vou praticar mais esportes, vou ler mais, vou passar mais tempo com a família e por aí vai. As mesmas que começam a ser descumpridas tão logo terminam os cumprimentos depois da meia noite, e aí temos mais 365 dias para esquecê-las totalmente.      

 Mas e 2012, o que de especial estaria nos reservando? Nem me fale do tal calendário maia. Mais uma bobagem criada pela mídia, na falta de coisa melhor para fazer. Alguém se lembra do “bug do milênio” do ano 2000, que ao menos tinha algum fundamento técnico e que no fim não deu em nada?

  Pois é, previsões, resoluções e metas são feitas para serem descumpridas, mas ao menos nos dão um norte. E se em 2012 teremos condições de rever algumas posições, comecemos por fazer uma reflexão sobre o que nos cerca, e que deve e o que pode ser alterado na nossa comunidade. Você deve saber o que é bom ou o que não é para sua vida. O que se confirmou e o que foi um fiasco total. Uma promessa realizada ou uma grande decepção. Basta fazer uma analise dos anos anteriores 2009, 2010, 2011 e tirar uma conclusão. Se for para mudar, ao menos nesse ano, existe uma oportunidade. E só depende de você. Se fizer a escolha errada, depois não vão ser sete ondinhas puladas ou roupa branca usada na hora da virada que deem jeito. Então, que 2012 faça com que a chegada de 2013 seja mais comemorada ainda. É isso aí