domingo, 26 de fevereiro de 2012

MAS SERÁ POSSÍVEL?


   Você já deve ter ouvido que existem assuntos que são verdadeiros “tabus”, ou seja, nunca é prudente entrar em uma discussão que os envolva. Isso porque cada pessoa tem uma posição sobre o assunto de tal forma que qualquer discussão visando estabelecer o que seria o correto torna-se infindável. É lógico, cada pessoa tem os seus próprios temas “intocáveis”. Normalmente são política, futebol e religião. De uns tempos para cá tenho acrescentado nesse rol o tema “trânsito”.  A temperatura naturalmente sobe quando o assunto entra, digamos, sobre uma mão única ou dupla, a mudança de sentido ou a instalação de um semáforo.

  Mas seguindo a minha premissa original de que uma eventual discussão acerca do trânsito, seus erros e acertos, tende a ser inconclusiva, alerto que a referência ao assunto, aqui, é apenas para ilustrar a fraqueza de nossa administração municipal e não sobre o trânsito propriamente dito.

  A notícia digna de nota da semana dá conta que o Sr. Prefeito, após tudo que já foi feito em Assis, tudo o que foi gasto com as mirabolantes “alterações do sistema viário”, as quais visavam dar mais “fluidez ao tráfego” no centro da cidade, pura e simplesmente voltou atrás, ou seja, resolveu que a Avenida Rui Barbosa não vai mais ser “mão única”. E o mais inacreditável é a justificativa para isso: “a população não vai se habituar” com a mudança, já que a Avenida sempre teve tráfego nos dois sentidos.
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  Então a população que não se acostumaria com a exclusividade de sentido na Avenida principal é diferente daquela que tem se utilizado das ruas adjacentes, recentemente alteradas?”
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  Ora Senhor Alcaide, vá plantar batatas, minha paciência já está se esgotando! Então a população que não se acostumaria com a exclusividade de sentido na Avenida principal é diferente daquela que tem se utilizado das ruas adjacentes, recentemente alteradas? São outros que trafegam pela JV da Cunha e Silva, Ângelo Bertoncini ou Marechal Deodoro? Essas ruas, dentre outras, sempre tiveram um sentido de direção e foram invertidas sem qualquer preocupação se a população iria ou não se “habituar” com a mudança. Ou estou enganado? Então todas as mudanças recentes vão retornar ao que eram antes ou não? Se retornarem, quem arcará com as despesas com sinalização, pinturas e semáforos? E se forem mantidas como hoje estão, com o arquivamento da principal justificativa para as mudanças, como defender todo o “rebu”  anteriormente feito por conta do tal projeto?

  A verdade é que estamos a mercê de uma administração fraca, titubeante, sem propostas, sem projeto e o que é pior, sem qualquer comprometimento com a cidade. O verdadeiro estadista (e o daqui jamais passou perto disso) tem que ter firmeza, opinião e certeza do que está fazendo. Compromisso com suas ideias, pois foram elas que o colocaram no cargo. Visão macro da situação e não ficar gerindo o varejinho. Tem que saber o que quer e não ficar a mercê dos “baba ovo” que o cercam e que lhe dariam a tal “governabilidade”. Ou vamos ficar a deriva, mudando de rumo ao sabor do vento. É isso aí...

NA CALADA


   Impressionante. Um assunto que, claro, não passou nem perto da grande mídia foi a aprovação, mas os leitores desse blog não deixaram passar, assim como aqueles que participam das redes sociais têm comentado. Considerando a relevância, vou publicar aqui o comentário feito em pelo leitor Anônimo em 24/02 no post “Panis et Circenses”:

Saulo, sou leitor assíduo do seu Blog "Digno de Nota". Você não acha que seria "digna de nota" essa manobra do senhor prefeito municipal e da Câmara Municipal de Assis (totalmente subserviente) , feita na calada, na "febre do carnaval", quando as pessoas estavam menos vigilantes. Entre os projetos votados na na sessão do dia 22/02/2011, foi aprovado o projeto de Lei Complementar 02/2012. Camuflado nesse projeto, foi enfiado no meio de outras coisas a extinção dos cargos por concurso público de DIRETOR DE ESCOLA e de DIRETOR DE ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL (diretores de creche). Em contrapartida, o mesmo projeto de lei complementar criou os CARGOS DE CONFIANÇA para diretor de escola. Assim, quem é diretor concursado continua; aposentou, o cargo é extinto. E, conforme forem criadas novas escolas ou para entrar no lugar dos diretores aposentados, o senhor prefeito poderá, doravante, a seu bel prazer, nomear os "baba-ovos", independentemente de terem ou não capacidade para o cargo, sendo que o que credenciará os novos diretores doravante será apenas a sua "afinação com o prefeito"; o que credenciará os novos diretores não é sua capacidade como gestor escolar e especialista em educação, mas sim a capacidade de defender e coaptar-se com os interesses das mais diferentes ordens e índoles advindos do gabinete. Será um "cargo político"! Poxa! É um retrocesso! No Estado o cargo de diretor é efetivo e provido através de concurso público há anos. No município o concurso pra diretor de escola foi instituído na gestão do saudoso prefeito José Santilli Sobrinho, que, como é de conhecimento geral, muito velava pela boa qualidade na educação. Ora, discutiu-se durante vários anos e foi aprovado no ano passado o plano de carreira do Magistério de Assis. Passados apenas meses, o senhor prefeito municipal com a conivência da Câmara simplesmente tenta rasgar e jogar no lixo esse plano de carreira, essa conquista dos profissionais da educação de Assis! Saulo, você, com o seu poder de fala no seu blog e de mobilização das forças vivas sérias desse município, veja o que pode fazer para denunciar e para tentar barrar essa manobra, antes que se efetive através da sanção do senhor prefeito! 
  Abaixo, o link pra vc ler o projeto na integra. Veja ele inteiro, em especial os artigos 9º e 10º a que me refiro.

http://sapl.camaraassis.sp.gov.br/sapl_documentos/materia/58344_texto_integral

 Pois é, mais um “presente de grego” para a Educação do Município. E o duro é que, quem perde são as crianças do ensino público municipal. Triste. 

FERRUGEM


   Por falar em falta de projeto e planejamento, alguém sabe me dizer a quantas anda a estória do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)? Salvo engano as ambulâncias necessárias foram recebidas do Governo Federal a mais de 2 anos. Dá para acreditar?

DATA VÊNIA #22


UM ADVOGADO tinha 12 filhos e precisava sair da casa onde
morava e alugar outra, mas não conseguia por causa do monte de crianças.
Quando ele dizia que tinha 12 filhos, ninguém queria alugar porque sabiam que a criançada iria destruir a casa.
Ele não podia dizer que não tinha filhos, não podia mentir, afinal os ADVOGADOS não podem mentir.
Ele estava ficando desesperado, o prazo para se mudar estava se esgotando.
Daí teve uma idéia: mandou a mulher ir passear no cemitério com 11 filhos. Pegou o filho que sobrou e foi ver casas junto com o agente da imobiliária. Gostou de uma e o agente lhe perguntou quantos filhos ele tinha.
Ele respondeu que tinha 12.
Daí o agente perguntou: onde estão os outros?!
E ele respondeu, com um ar muito triste: “Estão no cemitério, junto com a mãe deles”.
E foi assim que ele conseguiu alugar uma casa sem mentir...

  Não é necessário mentir, basta escolher as palavras certas.

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PANIS ET CIRCENSES


   Agora que o carnaval está acabando fica mais fácil de falar sobre ele. Está aí outro tema polêmico. Cheguei a uma conclusão que... não consigo ter uma opinião formada sobre o carnaval. Acho que é como ser brasileiro e não torcer por time nenhum. Também não dá para dizer que não gosto do carnaval. Mas como vou falar que gosto? Em primeiro lugar carnaval é uma coisa quase virtual, já que de comum, no Brasil inteiro só temos o feriado. O resto, pode-se dizer, é um verdadeiro mosaico que, quando analisado individualmente, qualquer um diria que são festas completamente diferentes. Vai dizer que o Maracatu de Recife é igual ao Frevo de sua vizinha Olinda? Ou que os trios de Salvador têm alguma coisa em comum com as Escolas de Samba do Rio?

  Não sou daqueles que ficam lembrando dos carnavais do passado, com os olhos baços de nostalgia. Até porque peguei praticamente o fim dos carnavais do interior, aqueles dos bailes tradicionais, com marchinhas, confete e serpentina. Esses já não existem mais, assim como praticamente se extinguiram os clubes que os abrigavam. Nas cidades do interior onde existe alguma iniciativa, o que acontece não é nem de perto parecido com carnaval. É mais uma baladona. Teve cidade que trouxe até DJ holandês para tocar...

  Não vou nem comentar aquelas cidades que tentam fazer um arremedo de carnaval de rua, transformando dinheiro público em um mal aplicado desperdício de papel celofane e isopor.

  O carnavalzão, aquele da mídia, virou um grande negócio e as escolas viraram verdadeiras empresas. Em São Paulo até concurso público para jurado tem agora! O que sobra, no fim, para quem  está aqui de longe, é o feriadão, a folga. Nem aquela estória de que o ano só começa depois do carnaval tem se confirmado ultimamente. O carnaval já não é nem o início do ano. É uma paradinha para tomar folego. E no ano que vem... Logo depois do ano novo vamos ficar esperando avidamente pelo carnaval de novo. Ainda que seja só pela paradinha. Ou não? É isso aí...

ANTROPOBUNDOLOGIA


   O texto a seguir eu recebi via email do meu amigo David, e está circulando pela internet, sem o devido crédito ao autor. Verdadeira a história ou não – assim como as bundas carnavalescas – vale a curiosidade:

Os responsáveis pela bunda como é conhecida na atualidade - e aí me refiro ao conceito contemporâneo de bunda, ou seja, a bunda como ela é - são os africanos. Mais especificamente os angolanos. Foram elas, angolanas, que, ao chegarem aqui, durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre bunda até então.

Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, diziam, exatamente, isso: nádegas. Ou região glútea, tanto faz. Aí, os escravos angolanos chegaram ao Brasil. Só que eles não eram conhecidos como angolanos. Eram os bantos chamados bundos, que falavam o idioma ambundo. Ou quimbundo. A língua bunda, enfim.

Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa. Os portugueses logo passaram a observar as nádegas das bundas. Uma delas passava diante de uma turma de portugueses e eles já comentavam: - Que bunda!

Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinônimo de nádegas.

Assim nasceu a bunda moderna.

DE TRÊS

    A Liga Nacional de Basquete aprovou na semana passada a parceria entre o Clube Atlético Campestre de Assis e o Instituto Ratto Basquetebol, projeto capitaneado pelos ex-jogadores da Seleção Brasileira de Basquete, Ratto e Cadum. O acordo possibilitará ao Campestre (Assis Basket e Conti Assis) voltar a elite nacional ainda em 2012. Jogando por Suzano – SP.

ECOLOGIA

  Enquanto na Praça Nicolau Carpentieri a Prefeitura cometeu um verdadeiro crime ao derrubar as gigantescas árvores (dá vontade de escrever “arvores centenárias” mas a praça não é tão velha assim hehehe), no Posto de Saúde da Vila Cláudia o mato toma conta. Como diria o Milton Leite: “que beleeeza”!

DATA VÊNIA #21

via:  Depósito de Tirinhas

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

FIM DE FESTA


   Algo que é facilmente constatável para quem vive em Assis, tomou uma proporção tão incômoda que ganhou a capa de um dos jornais diários. O Jornal de Assis, em sua edição de 09/02 traz em manchete e matéria de capa, a situação de vários prédios públicos vitimados pelo vandalismo. Ok, não é necessário mencionar que os atos de vandalismo, contra o patrimônio público ou privado são inaceitáveis. Isso é consenso. Mas temo que esse seja apenas um sintoma de um mal maior e que, como decorre de um processo lento e da ação do tempo, vai tomando conta de nosso cenário, de nosso dia a dia, até que de repente você para e presta atenção ao seu redor e se choca com sua transformação.

  Claro que tem a ver com a delinquência, a falta de cultura e até mesmo com o banditismo crescente. Mas tem muito mais a ver com o abandono geral e irrestrito que tem tomado conta da atual administração municipal PSD/PT. É o abandono intelectual, que pouco a pouco foi se materializando no nosso cenário. É a completa inapetência programática transmutada na sujeira que transborda. É a falta de critério e de pulso que reflete nos rabiscos, na depredação, no lixo.


  O vandalismo é um sintoma das áreas abandonadas, sem lei e sem controle. Quem já passou por perto da “cracolândia” na capital sabe o que eu estou falando. Ninguém depreda o que está funcionando, muito menos o que funciona bem. A degradação vem do abandono, da falta de gestão. A roda vai perdendo o impulso, depois para, até que começa a rodar para trás.

 
  Não foram os vândalos que aumentaram. É o clima de fim de festa, de “não adianta”, de salve-se quem puder que está sobressaindo. Vou repetir o que eu disse na semana passada: volte para o barco Capitão, volte para o barco. É isso aí.





SUJOU

  A Juíza da 1ª Vara Cível de Assis, Dra. Marcela Papa, condenou o vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores José Fernandes, do PT, por ato de improbidade administrativa, com a suspensão dos seus direitos políticos por cinco anos. Entendeu que houve conluio no processo de contratação de jornais locais, já que o objeto foi dividido em três (Ouvidoria, Disk Câmara e Urna do Povo) justamente o número de participantes, sendo que cada um ganhou um dos serviços. Como ainda é uma decisão de primeira instância e cabe recurso, não surtirá os efeitos imediatos do “ficha limpa”, mas se a sentença for mantida pelo Tribunal de Justiça...  

MEDO DE QUE?

   Começou na semana passada a fase de tomada de depoimentos da CEI (Comissão Especial de Inquérito) sobre as possíveis irregularidades na gestão do programa Minha Casa Minha Vida de Assis. Após ouvir os representantes da Caixa Federal, os vereadores da Comissão convocaram um servidor municipal contratado em cargo de confiança, candidato a vereador derrotado em 2008 e possível candidato pelo PSD em 2012, que tem sido alvo de muitas das reclamações que motivaram a abertura do Inquérito. Ele não só não compareceu como tem dito que não vai de jeito nenhum. E continua empregado.

BUMBUMPRATICUNDUMBRUCURUNDUM

  Vem aí o carnaval. Lá se vão pelo menos R$ 45 mil em celofane e isopor.

DATA VÊNIA #20

Via:  Depósito de Tirinhas

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domingo, 5 de fevereiro de 2012

NAUFRÁGIOS


  Se compararmos com um passado recente, até que houve um progresso e tanto. A partir de 2001 com a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, houve uma sensível organização nas coisas que podem e que não podem ser feitas na administração pública, especialmente naquilo que diz respeito aos gastos públicos.
  Mas (claro sempre tem um “mas”), o que temos visto por aí começa a chamar a atenção exatamente sobre o que deixa de ser feito por aqueles que têm um mandato.
  Começa por aquele que parece ser a fonte de quase todos os problemas dos atuais governos, ou seja, o loteamento dos cargos dos primeiros escalões entre os partidos “da base”. Em nome da governabilidade, se entrega postos chave da administração a pessoas que, na maioria das vezes, pouca ou nenhuma afinidade têm com a pasta que irão assumir. Basta possuir algum destaque no partido “padrinho”, de preferência ser um futuro candidato a um cargo eletivo e tudo bem.
  E é exatamente esse o ponto a que eu queria chegar. Como é que fica a situação das coisas que são deixadas de lado, que pura e simplesmente deixam de ser feitas. Falo daquelas que deveriam ser feitas e por mera opção do governante não são. Como as apurações de responsabilidade por exemplo. Como as obras essenciais que são esquecidas. Como as construções com péssima qualidade que caem sobre a cabeça da população, como o forro de gesso da unidade de pronto atendimento da Vila Maria Isabel, na semana passada. O prédio foi inaugurado a pouco mais de 2 anos pela atual administração e desde então a sofrível qualidade da obra, recebida como perfeita, tem sido destacada por usuários e funcionários. Por sorte ninguém morreu ou ficou ferido, mas isso não quer dizer que o dinheiro público não tenha virado pó.
  Essa responsabilidade implícita é que deveria ser cobrada e que muitas vezes acaba passando completamente ao largo. Essa seria uma responsabilidade dos vereadores, mas... aí voltamos à questão do loteamento que falei no começo.  
  É como fez o italiano comandante da capitania dos portos ao capitão do Costa Concordia, que pulou fora quando viu que esse ia fazer água: "Volte para o navio, isso é uma ordem". Alguém aí sabe o telefone desse tal comandante?

SEDEX

   As denúncias feitas no ano passado sobre os gastos feitos com a contratação de empresas para entrega de correspondências da Prefeitura de Assis, começam a ter os primeiros reflexos. Os Correios entraram com uma ação na Justiça Federal, visando cobrar o Município de Assis pela evasão de receitas privativas. Cada entrega que foi feita pelas empresas irregularmente contratadas terá que ser paga novamente, pelo preço normal da postagem, uma vez que o Correio detém, constitucionalmente, o monopólio postal no país. O processo recebeu o número 0000054-09.2012.4.03.6116 e tramita pela 1ª. Vara da Justiça Federal de Assis. E aí? Quem vai pagar mais essa conta?

SACOLINHAS

  Enquanto se discute o fim das sacolinhas e o que isso representaria para o meio ambiente, um verdadeiro crime ambiental foi cometido na Praça Nicolau Carpentieri (Concha Acústica), com o corte pela Prefeitura Municipal das majestosas árvores que caracterizavam o local. Veja o vídeo:

DATA VÊNIA #19

via: DEPÓSITO DE TIRINHAS

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