terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ANTROPOBUNDOLOGIA


   O texto a seguir eu recebi via email do meu amigo David, e está circulando pela internet, sem o devido crédito ao autor. Verdadeira a história ou não – assim como as bundas carnavalescas – vale a curiosidade:

Os responsáveis pela bunda como é conhecida na atualidade - e aí me refiro ao conceito contemporâneo de bunda, ou seja, a bunda como ela é - são os africanos. Mais especificamente os angolanos. Foram elas, angolanas, que, ao chegarem aqui, durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre bunda até então.

Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, diziam, exatamente, isso: nádegas. Ou região glútea, tanto faz. Aí, os escravos angolanos chegaram ao Brasil. Só que eles não eram conhecidos como angolanos. Eram os bantos chamados bundos, que falavam o idioma ambundo. Ou quimbundo. A língua bunda, enfim.

Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa. Os portugueses logo passaram a observar as nádegas das bundas. Uma delas passava diante de uma turma de portugueses e eles já comentavam: - Que bunda!

Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinônimo de nádegas.

Assim nasceu a bunda moderna.

Um comentário:

David disse...

É peculiar essa forma de apresentar a palavra bunda, mas realmente vem do grupo étnico Mbundu (povo dominante na regiao da capital de Angola), boa parte dos 4 milhões dos escravos traficados para o exterior vieram para o Brasil. Por desconhecimento, confundiu-se no tempo colonial a designação da língua com a designação da etnia, passando a chamar esta de "Quimbundos". Quando passava alguém dessa etnia confundia-se os termos, identificando assim as mulheres com "que bunda".