domingo, 27 de maio de 2012

NOIVA


nakedisbetter.tumblr.com


  Não dá para negar que tenha ficado bom. Algumas coisas são de uma concretude indiscutível. E se teve um tema que ocupou essas mal traçadas aqui, foi o sistema de trânsito da cidade de Assis. E aí entra geral, não só as mudanças atabalhoadas, mas a falta de comunicação e marchas e contramarchas, o fala-desfala que pudemos presenciar, a comprovada falta de planejamento e mais uma lista de detalhes que ocupariam muito espaço e simplesmente encheriam o saco.

  Estou falando da “nova cara” de nossa avenida central, que, do dia para a noite ganhou uma nova capa asfáltica, mão única de direção, pinturas demarcatórias e parece finalmente inserida no século 21 com seu impávido e brilhante radar para o “controle eletrônico de velocidade”. Fantástico não é? Não. Não é.

  Considerando os valores arrecadados como IPVA e com as multas de trânsito, que devem ser aplicados exatamente na melhoria do sistema viário, o que foi feito não foi mais do que a obrigação do administrador. É o básico.

  Mas não tenha dúvida, ó incauto (e)leitor, que você vai ser bombardeado nos próximos dias, com todo tipo de publicidade destacando essas obras, como as joias da coroa para mostrar uma administração “que faz”. Nada mais batido, na combalida política brasileira. Indiscutivelmente o slogam mais surrado do cenário político: “esse faz”. “Faz” o que?

  Alguém consegue relacionar um projeto educacional em desenvolvimento? Projeto mesmo, e não construção de elefantes brancos caríssimos, para abrigar um almoxarifado que não recebe, nem vai receber jamais uma única criança. Mas aparece. Mas consome dinheiro.

  Dá para relacionar quais foram as medidas administrativas visando adotar as melhores práticas visando a transparência da administração? Gastar dinheiro com a imprensa não é dar transparência à coisa pública. Mas isso é outra estória. Publicar edital de compra de caminhão é fácil, quero ver deixar claro e principalmente fácil para que qualquer um saiba exatamente o que entra de dinheiro, como entra, porque entra e, aí sim, como sai e para onde sai esse dinheiro.

  E será que existe um programa de incentivo à geração de renda e emprego, de desenvolvimento sustentável, ou a única forma de emprego é a contratação de comissionados apaniguados, para nada fazer?

  Pois é. A prática de “enfeitar a noiva” infelizmente ainda persiste. Mas não sei se todo mundo engole essa embromação. Cada dia que passa os métodos de divulgação e debate estão mais democráticos e a informação depende menos da imprensa oficial. E não serão uns asfaltinhos que vão tapar o sol com a peneira. É isso aí.
 

4 comentários:

Roberto de Almeida Floeter disse...

Este tipo de "cosmética" urbana é típico de administradores demagógos, que ao longo de seu governa nada fizeram de consistente para resolver os inúmeros problemas que a população enfrenta e surgem com uma carga na mídia para tentar "justificarem" que estavam sim "trabalhando"...penso que a população de Assis já conseguiu "enxergar", faltando agora só botar para fora...

Anônimo disse...

um parenteses......em relação ao transito eu aprovei as mudanças, mas o que falta é o motorista de Assis saber guiar em 3 faixas........na verdade não tem a minima educação no transito......

Anônimo disse...

Precisa -se de Prefeito Tratar na Prefeitura.
Contrata - se Vereadores que realmente queiram trabalhar para a população.

Anônimo disse...

Bom dia Saulo me responde uma duvida minha , vc não pode ocupar um cargo na prefeitura pois sua tia era vereadora e aplicou a lei do Nepotismo e o caso do Advogado Carlos Henrrique Pinheiro que trabalha no juridico da Prefeitura a lei do Nepotismo nao pega ?? pois ele é primo de primeiro grau do Vereador Ricardo Pinheiro???