domingo, 15 de janeiro de 2012

FALAR O QUE?


   Garanto que não é uma missão fácil. Escrever uma coluna, um texto, ainda que semanal, com mais ou menos uma página tradicional pode parecer uma tarefa simples. Tenho certeza que muitos dos que estão me lendo agora, já tiveram como eu tive, uma sensação de perplexidade ao verificar que determinado colunista ou cronista de jornal ou revista, que publica uma ou duas vezes por semana, tirou férias. - Poxa, o cara escreve só um textinho por semana e ainda tira férias!
  Pois é. Hoje posso garantir que não é mole. Especialmente em um período como o começo do ano, em que nada acontece de novo. Tudo fica nessa letargia e não há uma novidade para comentar. Fica tudo em compasso de espera e as notícias parecem - e são - sempre as mesmas.
  É ministro na corda bamba, garantindo que não cai e acumulando justificativas que não convencem nem a criançada da pré-escola. É a nomeação de secretário sem qualquer conhecimento técnico ou experiência da pasta, tendo por critério único a filiação partidária. É a indefinição dos candidatos às próximas eleições que ficam todos, cartas escondidas, aguardando o lance a seguir.
  E como não poderia deixar de ocorrer, como de fato ocorre em todo verão brasileiro temos as chuvas, sobre as quais perdi a conta de quantas vezes já falei, e que cairão sobre o mesmo solo de sempre, onde nada foi feito para prevenir as catástrofes tão previsíveis. Tudo exatamente igual. Serviços públicos paralisados porque o orçamento 2012 ainda não foi implantado. Nada de novo. Falta de remédios nos postos de saúde porque as compras ainda não começaram. Normal. Nem denúncias novas de irregularidades aparecem. Será que nem elas acontecem nesse “meio tempo” do dia a dia?
  E todo mundo de frente para o mar, de costas para o país. Como sempre. É fácil achar sobre o que escrever?
  É isso aí.


Um comentário:

Anônimo disse...

Quanto à eleição municipal, como vc bem disse, parece mais um jogo. Os candidatos se "escondem" até o último momento, com medo que joguem muita m$#*@ na campanha. Aí, ganha o que tem menos lama nas costas. Sinceramente faltam candidatos com transparência e coragem na cidade de Assis: transparência que não é nada mais que obrigação na vida política ou pessoal; e coragem de implantar idéias novas para o crescimento da cidade, com desenvolvimento econômico (com sustentabilidade), implantação de turismo rural ou ecoturismo, modernização e estruturação do distrito industrial, metas para criação de novos cursos nas Universidades e Faculdades de Assis (cursos relacionados a tecnologia e inovação). Precisamos de um Prefeito com diálogo constante com a sua população, com os empresários, com as instituições, com as lideranças políticas da região. Assis tem tudo para seguir o exemplo de Marília, um Município cujos políticos não fizeram mágica, fizeram a liçao de casa, confeccionaram um modelo de desenvolvimento que pudesse ser realizado a médio prazo. Eu votaria num candidato que pudéssemos ao menos enxergar quem realmente é, que fosse bem articulado, que tivesse novas idéias, mas idéias realizáveis p/ o crescimento de Assis. Precisamos de candidatos a prefeito que não pensem apenas no salário ou prestígio do cargo, ou em dar privilégios para velhos amigos. Precisamos de alguém preparado e com um ideal maior. Um propósito maior. Até lá, teremos pouco a dizer...